Aquele zumbido foi aumentando
Exponenciando, pessoalmente? Ridículo!
Eram 27, 30, quase 40 anos e se contorciam
Inebriados que estavam de consumir porra nenhuma.
Todos vestindo intenções com fantasias pobres., paupérrimas
Uns dançavam a frustração, outros para o patético.
Alguns dançavam pra depressão , abstinência, para os monstrinhos debaixo da cama,
Bulimia, alcoolismo, dançavam pela separação não superada.
O som do desrespeito as raízes, a erva pendia chorosa dos lóbulos, sentindo-se pisoteadas.
Até o deboche era demais, mal dosado, todo o resto seguia a risca, as roupas, o balanço da dança, os sorrisos metálicos ou demasiado alegres.
O batuque forçando uma cor, mentindo origens e dores.
É vazio e seco como um baque na areia,
Abafa, sufoca como um enforcamento.
Belíssima orquestra de movimentos em um tom de debilidade.
Maribondo, ela quer ouvir maribondo!
É a mais sensata dos perfis possíveis,
Não erra nem por estar ali, pois quer ouvir marimbondo!
Não é maçante como sou, leve, irritante e quer ouvir marimbondo
Posar sobre as paciências, punir quem se importa e continuar zumbindo.
Chatear, ela deseja sapatear boas intenções, por isso se contorce e se redimi do juízo.
A cada revoada, esbarrando, ocupando o espaço, zombando, zumbizando!
Marimbondos.
É disso que eu estava falando!
Um comentário:
Marimbondo com esse ri que ri e irrita, tem essa beleza estranha que você, uma das poucas, conhece tão bem... Adorei, amore, adorei!
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